“Era a terceira vez que eu estava ali. Sempre me perguntei por que razão â?? afora o sexo â?? as pessoas se dirigiam a um lugar tão quente. Afinal, mesmo o prazer físico podia e devia ser obtido em um ambiente com temperaturas mais amenas e, quiçá, mais confortável. Foi, no entanto, com surpresa que me vi me tornando um frequentador: três vezes, afinal. Em parte, porque descobri que o vapor quente e úmido parecia favorecer as vias respiratórias, sempre tão agredidas pela poluição paulistana. Em parte, porque me sentia mais magro e desintoxicado depois da sauna seca... E, em parte, porque (...)”