CONTO ERÓTICO


Reencontro

por Marcelo Vieira

Eu e Jair sempre fomos muito próximos. Estudávamos numa escola estadual e fazíamos parte do mesmo grupo de amigos. Era um grupo atípico. Normalmente, no colégio, os “estudiosos” nada têm a ver com os “esportistas”, a “turma do fundão”. Lá, era diferente. Éramos unidos. Por isso, eu e Jair, nosso melhor jogador de futebol, nos aproximamos.

Depois de um tempo, terminamos o colégio, e a turma se desfez. Fui cursar faculdade em outra cidade e passei alguns anos sem ter notícia alguma de Jair.

Até que um dia, durante as férias, meu irmão me chamou para ver uma partida de futebol com times da região – e foi lá que eu vi Jair novamente, ainda mais gostoso...

Ele nunca foi um deus grego, mas tinha um charme irresistível: a voz, o andar, o sorriso, a pele morena... As pernas... Bem torneadas, gostosas, combinando com o corpo bem mais desenvolvido que os dos outros meninos. Jamais esqueceria aquele corpo...

Agora que Jair havia crescido e virado um homem alto (certamente tinha mais de 1,80 m), estava ainda melhor. Seu corpo forte contrastava com o meu, franzino e branquinho – corpo de “intelectual”.

Ele me reconheceu. No fim da partida, conversamos longamente. Demoramos tanto, que meu irmão foi embora e disse que me esperaria em casa. Foi aí que percebi que o campinho estava vazio. Só eu e Jair estávamos ali. Resolvemos caminhar.

– Fazia tempo que eu queria te ver – disse ele.

– Por quê?

– Olha, vou direto ao ponto. Rola um comentário de que você é veado.

Realmente, eu saía com uns carinhas da faculdade, mas nunca imaginei que a história chegasse tão longe.

Ah, devia ter sido o Marcos! Ele estava na mesma faculdade, a gente mal se falava... Mas a fama de fofoqueiro vinha desde a infância.

– É, bom, as coisas não são bem assim, sabe... – tentei disfarçar.

– Olha, Ariel. Não precisa mentir.

Pensa que nunca percebi o jeito que você olhava pra mim no colégio?!

Fiquei sem ação. Estava perdido.

Será que ele ia me bater?

– Sua cara já diz tudo. Agora que eu sei a verdade, vou fazer uma coisa... – disse, misterioso.

De repente, Jair põe minha mão no seu pau, por cima dos shorts. Olho pra ele, assustado.

– Chupa! – ordenou.

Abaixei e dei de cara com uma tora enorme e brilhante. Pus aquilo na boca, mas mal conseguia fechar.

Chupei fortemente, enquanto via seus olhos revirando e ouvia seus gemidos de macho por entre os dentes.

Súbito, Jair segura meus braços, me levanta, abraça e me dá um beijo de língua de tirar o fôlego, a pele morena contrastando com minha brancura. Delícia!

Quando eu estava quase me acostumando com aquele carinho, ele, com força, me vira de costas – e mete a língua áspera no meu cuzinho. Fui às nuvens. Sempre esperei por aquele momento, mas nem em meus sonhos mais loucos podia imaginar que seria tão bom.

– Agora, se prepara. Vou meter de uma vez em você, veadinho.

Quis protestar. Não ia agüentar aquela rola, não daquele jeito.

– E-espera, Jair... Assim, nã...

Sufoquei em um grito, as lágrimas escorrendo pelo rosto. A tora de Jair penetrava sem dó, abrindo caminho por entre minhas carnes e arrancando gemidos abafados.

A tortura durou cerca de meia hora.

Sentia meu cu arder, mas, espantado, percebi que também gostava daquilo – e foi assim que gozei sem nem tocar no meu pau.

Jair, arfando atrás de mim, anunciou que ia inundar meu cu com toda a porra que havia guardado por anos.

Foi tanto gozo que senti escorrer por minhas pernas, misturado a um pouco de swangue. Cheguei a chorar quando a tora saiu e deixou em seu lugar um buraco arrombado.

– Desculpa, Ariel. Sempre quis comer seu cu. O tesão foi demais! Não deu pra segurar.

Ouvir aquilo era como um bálsamo – e foi assim que comecei a passar todas as minhas folgas em minha cidade natal e a gozar com Jair sempre de uma forma bruta, selvagem. Um reencontro com meus verdadeiros desejos!