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O governo do Rio Grande do Sul buscando atender a diversidade sexual resolveu confeccionar carteiras de nome social para travestis e transexuais. A partir do dia 20 de agosto, os interessados poderão adquirir o documento de identidade de gênero no qual se identificam.
O documento vale apenas em território gaúcho e será feito no Instituto Geral de Perícias (IPG) e mesmo não valendo como registro civil serve como um mecanismo de rompimento de preconceito contra a população LGBT.
Apesar de ser uma conquista para o enfrentamento da homofobia, a carteira social não resolve por si só a cultura de preconceito. O ponto mais importante da nova lei é a mudança no atendimento dos serviços públicos, pois as pessoas terão que chamar os transexuais ou travestis como eles se identificam.
Segundo matéria publicada no jornal Sul21, para garantir um bom atendimento os servidores da Segurança Pública, Saúde, Educação e Assistencia Social foram capacitados pela Coordenadoria de Diversidade Sexual. Já os 730 novos policiais civis e militares também estão sendo formados para a compreensão sobre a homossexualidade e a existência do documentos e os direitos LGBT
Publicado em 13/08/2012. Imagens: Reprodução/ Ilustração