Por Hugo Xerxes
A penumbra contribuía para o clima de anonimato. Ali, éramos todos iguais, zumbis nus vagando pelos corredores em busca da próxima vítima. Ajoelhado em um dos cantos escuros do labirinto entre as cabines, Marcelo parecia sentir o cacete enorme de um moreno pulsar em sua mão. Era bom o cheiro de pinto. Eu mesmo o senti, quando ele o pôs pra fora: “vai, chupa”...., mandou o estranho, em pé, forçando sua cabeça com a mão. Ele percorreu com a língua todo o corpo do pênis até a cabeça vermelha. Sentiu o cheiro da porra já querendo sair e lambeu o pré-gozo transparente antes de engolir por inteiro aquela ‘jeba’, olhando pra mim.
Enquanto Marcelo chupava, ou melhor, deixava o moreno segurar sua cabeça e foder sua boca, sentiu que mais um se aproximava, o pau duro já lhe cutucando o rosto. Não viu a cara, mas esse era branquinho, um cacete de tamanho médio, teso como um arco. Marcelo deixou que o outro também penetrasse sua boca e, por algum tempo, sentiu o gosto misturado dos dois homens, enquanto os apalpava com as mãos. A bunda do branquinho era lisinha, firme. Marcelo apertou-a com gosto. Com um dedo, explorou o cuzinho rosa. “Eu adoraria meter a língua ali”, e Marcelo sabia. Como se o branquinho também adivinhasse, puxou para si o pau do moreno e ofereceu-lhe o rabo empinado. Marcelo lambeu com gosto aquele cu, que se contraía de tesão e mordiscando sua língua: “Vou deixar esse cuzinho bem molhado”, sussurrou. Marcelo, alto o suficiente apenas para que eu e seus parceiros o escutássemos: “Quero te foder gostoso!”. “Vem”, respondeu o moleque, “me fode”- e Marcelo achou aquela voz estranhamente familiar, assim como eu achei. Nós nos lembramos do irmão de sua namorada, Caio. Uma delícia de moleque. Metido a roqueiro, estilo bad boy.....perfeito!
Eu ainda lembrava da primeira vez em que o tinha visto. Deitado de bruços na sala de TV, sem camisa, jeans rasgado. Uma imensa cruz gótica tatuada nas costas....mas, voltemos à sauna. “Delícia”, dizia agora Marcelo, sentindo o pau duro querendo escapar da toalha. Num pulo estava em pé, a toalha largada no chão, o pau duro já roçando a bunda branquinha que chupava vorazmente o moreno e, à frente, ocupando as costas arqueadas do moleque, a tatuagem parecia brilhar no escuro. Vi uma cruz gótica. “Caio?!”, suspeitou Marcelo. Foi o garoto virar, reconhecimento imediato. “Caralho!”, soltou ele. O flagrante não durou mais que um segundo, mas pareceu um instante eterno para os dois e para mim, que assistia a tudo. “Tô quase gozando!”, disse o moreno, quebrando o gelo e puxando Caio de volta. O moleque fez que ia resistir, mas, quando nos demos conta, Caio engolia com vontade o pau do moreno e roçava a bundinha branca no de Marcelo.
A noite entrava fria pela madrugada, mas Marcelo segurava o irmão de sua namorada pela cintura e suava, metendo gostoso. Eu batia uma punheta vendo aquele quase-incesto, sem pensar no amanhã.