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por Caio Delcolli
Segundo o departamento de polícia da cidade de Nova York, Estados Unidos, neste ano, 24 crimes de viés homofóbico foram registrados até agora. Em 2012, foram 10. Já segundo a Associated Press, o projeto antiviolência de NYC diz que seus números cresceram 13% em 2011 (o projeto se embasa em dados da polícia).
Em decorrência desse aumento de ataques contra LGBTs (sendo o assassinato do jovem Mark Carson o caso mais grave), vários destes estão procurando cursos de autodefesa.
Christine Quinn (foto acima), presidente do Conselho Municipal, candidata às eleições de NYC em novembro e homossexual assumida, é patrocinadora de aulas. Se ganhar as eleições, será a primeira LGBT a assumir o cargo. “Esse é o tipo de violência e frequência e severidade que nós não vemos há um longo tempo”, disse Quinn ao CBS New York. “Não é seguro ser gay em qualquer lugar na cidade de Nova York.”
Os workshops são organizados pelo Centro de Educação Antiviolência e são gratuitos. Cerca de 200 pessoas já fizeram aulas nele.
(Na imagem em destaque na home, aulas acontecem no Brooklyn, bairro da cidade.)
Imagens: New York Daily News/Reuters