CONTO ERÓTICO


Destino

por Douglas Neves de Oliveira

Morava em São Paulo havia seis anos com meu namorado e, por uns seis anos e meio, trabalhava na mesma empresa. Minha vida era um tanto monótona, até que, um dia, a empresa me promoveu e me transferiu para o Rio de Janeiro. Aceitei na hora, pois já estava entediado com aquela vidinha quieta.

Chegando ao Rio, aluguei um apartamento com meu namorado e logo fui trabalhar no restaurante para o qual havia sido transferido. Lá, eu era gerente e, como tal, precisava ter uma postura séria e determinada.

No terceiro dia, comecei a observar Jair, um garçom moreno e gostoso, que eu achava simpático e discreto – mas os olhares não passaram disso. Entretanto, com o tempo, começamos a fazer amizade, e ele era muito inteligente, sempre tinha resposta para tudo.

Assim, quando ganhei mais confiança, comecei a me abrir e falar do meu casamento, que não ia bem. O quanto a relação com meu namorado já havia caído na rotina e até da necessidade que eu já sentia de encontrar um amante.

– Douglas, às vezes, a oportunidade está bem à nossa frente e não enxergamos – me respondeu Jair.

Levei aquilo como uma cantada, mas nada disse. Afinal, tinha de preservar minha imagem.

Num certo dia, no final do expediente, todos já tinham ido embora, e, como de costume, comecei a fazer um check list na loja para ver se estava tudo ok. Câmara ligada, depósitos fechados... E, quando abri a porta do vestiário, dei de cara com Jair trocando de roupa!

Pude, então, pela primeira vez, observar seu corpo moreno da praia, tórax firme – afinal, ele tinha servido o Exército –, pernas grossas... E, por cima da cueca, dava pra ter uma noção do tamanho de seu mastro. Tentando me recompor, perguntei o que ele estava fazendo ali.

Jair, com um sorriso safado nos lábios, disse que queria se trocar sozinho e, meio sarcástico, pôs a mão em seu volume e disse que também esperava experimentar coisas novas... Encarei como mais uma cantada e respondi, também sarcástico:

– Bom, por ser o gerente, tenho que conhecer bem os “dotes” dos funcionários. Ao que Jair me disse:

– Douglas, se é o que você está procurando, encontrou!

Sem que eu esperasse, ele logo veio em minha direção e me deu um beijo na boca, tão intenso e sufocante que me deixou completamente duro e excitado.

Não havia mais como resistir. Sem pensar, abaixei para fazer uma gulosa nele. Mal podia acreditar que aquele homem moreno jambo, com toda aquela rola, casado havia 12 anos com uma mulher, jeito de homem que sabe dar prazer, estava ali, inteiramente ao meu dispor.

Tudo isso, misturado com o fantástico cheiro que exalava de seu corpo, fazia minha mente rodar e, num delicioso vai-vem, eu tentava engolir todo o mastro imenso que me enchia toda a boca.

Jair ficou preocupado se não poderia, de repente, entrar alguém no vestiário e nos pegar.

Resolvemos, então, ir para o salão dos fundos, onde havia um espelho que dava para ver se alguém chegasse.

Voltei a chupá-lo avidamente e, pouco depois de ter começado aquele macho moreno vira pra mim e diz, em tom autoritário:

– Agora, o senhor é que vai entrar no pau e ver o quanto é bom mandar! Jair me ordenou que baixasse as calças. Tudo que eu podia fazer era obedecer – e, ali mesmo, ele começou um verdadeiro banho de língua no meu cuzinho. Fui à loucura! Depois, aquele garçom sacana me colocou em cima de uma mesa, pôs a camisinha e disse:

– Agora, vou meter!

– Calma, Jair, que eu não vou agüentar! Faz tempo...

Não deu pra falar. Sem dó, nem piedade, Jair foi enfiando e me rasgando todo com aquela rola grossa e latejante. O suor escorria pelo peito dele, e eu delirava cada vez mais.

Fui bombado por alguns minutos, gemendo e suando de prazer, sentindo cada pedaço daquela rola arrebentando minhas pregas.

Não demorou, e Jair chegava ao clímax. Arrancou a camisinha e, num tranco, gozou tudo no meu peito. Eu, não agüentando mais, esporrei numa punheta frenética.

Nós nos lavamos e fomos embora. Achei que aquilo nunca mais fosse se repetir, mas, pelo contrário, foi ficando cada vez mais forte, e nossos encontros, cada vez mais freqüentes.

Acabei me separando do meu namorado, e Jair, de sua esposa. Joguei tudo para o alto e hoje moramos juntos. Nossa relação é cada dia melhor.

– Douglas, o que está no destino, ninguém pode mudar – costuma dizer o meu novo e grande amor.


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