CONTO ERÓTICO


Conversão

por Elias Mattos

Considere os homens com quem você já ficou. Você sabia que profissões, que atividades eles tinham? Muitas vezes, naquelas trepadinhas ocasionais, sequer perguntamos o nome do cara, quanto mais o que ele faz da vida – mas é daí que podem surgir as maiores surpresas.

Conheci Armando, um baiano bem moreno, 36 anos, 1,70 m de altura, braços fortes e barriguinha de chope, depois de um encontro malsucedido com Carlinhos, um carinha de Duque de Caxias (RJ) que conheci no Chat do UOL e hospedei por uns dias em meu apartamento.

Depois de pôr Carlinhos de volta no ônibus, fui à casa onde Ademir, um antigo amigo meu, morava, nos fundos do restaurante onde era cozinheiro, em uma região meio decadente do centro do Rio. Com ele, estava Armando, assistindo à tevê.

A idéia de visitar Ademir era espairecer e rir um pouco das horas estressantes que eu havia passado com Carlinhos. Armando participou do bate-papo, e trocamos idéia por muito tempo. Saímos juntos, depois de uma prolongada despedida de Ademir.

Caminhamos juntos pela Rua do Riachuelo. Desde minha chegada à casa de meu amigo, notara que Armando não tirava os olhos de mim. Parecia ter sentido atração à primeira vista – e assim fora. Tanto que, depois de me elogiar a personalidade e o corpo, já me oferecia casa, comida e roupa lavada. Fiquei passado! Declinei da proposta.

Não sou nenhum Brad Pitt, mas também não sou de jogar fora: tenho 28 anos, cabelos ruivos, 1,75 m, pele bem clara com algumas sardinhas e corpo normal, mas, modéstia à parte, gostosinho. Não tenho muitos pêlos, poucos no peito que tem ficado mais definido por causa das aulas na academia, e mais nas pernas e braços. Sou preferencialmente ativo.

Bom, depois desse dia, Armando conseguiu o telefone do meu trabalho com Ademir e passou a me ligar sempre que podia. Por causa disso, descobri mais sobre ele. Era dono de uma loja de moda praia e praticava candomblé. Era pai-de-santo.

Um dia, perdi as estribeiras com Ademir por causa de um dinheiro que lhe havia emprestado. Armando se ofereceu para mediar a briga e me convidou para ir à sua casa. Eu fugia disso como o diabo da cruz, pois o interesse dele crescia a cada dia e não era correspondido. Mesmo assim, acabei concordando, pois a situação com Ademir rapidamente se deteriorava.

Certa noite, lá estava eu na casa de Armando. Ele morava com o filho adolescente (já tinha sido casado), mas deu um jeito de se livrar da “criança”. Conversamos amenidades e logo bolamos como resolver o assunto com Ademir.

– Bom, vou indo. Tchau – disse, levantando-me apressadamente.

Armando se pôs à minha frente. Começou a me agarrar e pedia para que eu passasse a noite com ele. Embora um pouco mais baixo, ele era bem mais forte que eu, daqueles tipos massudos. Não era fácil me livrar de seus braços.

– Armando, se transarmos, será bom. Só que eu terei uma noite de sexo, e você, uma noite de amor. O que você sente vai piorar... – disse eu, na sinceridade.

Ele apelou, me pediu ao menos uma noite. Concordei.

Armando tirou rapidamente minha roupa. Quando se deparou com meu pau, de 17 cm, quase enlouqueceu. Caiu de boca. Ao sentir aquela língua quente passando por meu caralho, logo ele ficou em riste, duro como pedra.

O tesão foi tomando conta de mim, um arrepio percorreu minha espinha – e eu, que, até aquele momento, não sentia tanta atração por Armando, fui tomado por um desejo súbito. Ver aquele homem massudo com minha pistola na boca me deixou maluco e eu o quis ardentemente.

Puxei Armando pelas orelhas e lhe dei um beijo que tirou nosso fôlego. Pude sentir o gosto do meu pau em sua língua, o que me enlouqueceu ainda mais. Passei a lamber sua orelha, chupar seu pescoço, morder os mamilos e aquela barriguinha saliente.

Ele estava totalmente entregue ao prazer. Não chupei seu pau. Virei-o de costas e pude contemplar uma visão maravilhosa. A bunda de Armando era perfeita, redondinha, quase sem pêlos. Compacta, durinha e empinada, ela convidava a ser fodida.

Não tive dúvidas. Fiz com que Armando se curvasse na mesa de jantar e lambi seu cu como se fosse a coisa mais gostosa do mundo. Ele delirava, urrava com as mordidas que eu dava nas polpas.

Depois que deixei o rabinho bem lubrificado, minha pica, passou a roçar seu buraquinho quente. A baba untava ainda mais aquela delícia. Decidido e cego de tesão, enfiei o cacete. Armando gritou e se debateu, mas só a cabeça havia passado.

Fui penetrando aos poucos, deixando-o acostumar com minha vara, mas não parei de investir, até que senti meu saco peludo roçando naquele monte de carne.

Armando gemia como uma putinha. Estava adorando ser enrabado. Lá dentro, parecia veludo. Ele, safado, ainda “mordia” minha rola com o cu.

Bombei por uns 15 minutos aquele rabo delicioso. Explodi em um gozo abundante e inundei o cu de Armando com muita porra. Quando tirei, vi minha gala vazando pelo buraco arrombado. Em cima da mesa, notei que ele também havia melecado a toalha.

Decidi, afinal, passar a noite lá. Trepamos durante toda a madrugada, e ele teve a oportunidade de me dar um banho de língua e me mostrar que também era versado em lamber, chupar e mordiscar o corpo todo de um macho.

Meses depois, eu, Armando e seu filho já morávamos juntos e constituíamos uma verdadeira família. Ele virou meu namorado, meu companheiro e meu amante, meu passivinho safado e tesudo. Passamos a dividir até a mesma fé, que se renova no terreiro e se confirma em nosso leito.


Obs.: recomendamos práticas seguras em todos os contatos sexuais