CONTO ERÓTICO

Só a cabecinha

 

Sempre tive dúvidas sobre minha sexualidade, e, depois de muita luta, iniciei meu primeiro namoro com um homem. Nesse relacionamento, sempre fui ativo. Até fizemos algumas tentativas para eu ser passivo, mas eu sentia muita dor e acabávamos desistindo...

 

por Cristiano Cardoso
leitor

O fim do namoro foi conturbado, e fiquei mais de dois anos sem ter nenhum outro relacionamento. Passei a desacreditar que existisse alguém que fosse realmente gostar de mim.

Nesse período, trabalhava em uma importadora e, apesar da pouca idade – na época, uns 20 anos –, dava treinamento para representantes comerciais de todo o Brasil. Em um desses treinamentos, conheci Marcos, de Belo Horizonte.

Assim que o vi, me bateu um tesão enorme por ele: moreno claro, olhos verdes, 1,80 m de altura e um corpo em forma, sem exageros de músculo. Naquele dia, tive um pensamento: “Enquanto não encontro o cara certo, vou me divertir com todos os errados”.

Passado o treinamento, Marcos voltou pra BH. Fiquei desapontado, pois descobri que não teria chances: ele havia dado em cima até da recepcionista!

Continuei meu trabalho em São Paulo, até que, certo dia, meu chefe pediu para que eu fosse a BH passar uma semana. Haveria uma feira, e, como eu organizava todas as de Sampa, organizaria aquela também, já que não havia ninguém experiente por lá.

Chegando a BH, Marcos, de bermuda e camiseta, me esperava para me levar até o local da exposição. Aquele cara era uma loucura! Não conseguia parar de admirá-lo!

Quando fui me despedir, ele me perguntou para onde eu iria. Respondi que procurava um táxi para me levar ao hotel. Ele, na mesma hora, disse que não admitiria que eu fosse para um hotel, pois morava sozinho em um apartamento grande, onde eu poderia ficar. Fiquei com medo de acabar dando em cima do cara e neguei o quanto pude, mas ele estava irredutível.

Quando chegamos, ele tirou a camiseta e me mostrou meu quarto, me levando, em seguida, para conhecer o restante do apartamento. Paramos no quarto dele e começamos a conversar:

– Vou tomar um banho, pois estou com muito calor – soltou ele. Passou a tirar a roupa, sem nenhuma cerimônia. Fiquei atônito com tamanha beleza: uma bunda bem torneada, um peitoral peludo e gostoso e um pau muito bonito.

Ele, porém, não entrou no banheiro. Fiquei sentado na cama, e ele estava em pé, falando, até que veio pegar a toalha que estava na cama, atrás de mim. Acabou encostando sem querer seu corpo no meu. Não aguentei. Passei a mão em suas coxas. Marcos se assustou:

– Cara, eu sou homem!

Fiquei com vergonha, mas não havia como desistir...

– Também sou homem, mas confesso que adoro me divertir com outros homens. Ainda mais gostosos assim como você.

Reparei que acertei seu ego: o pau deu sinal de vida e estava bem mais duro do que na hora em que começamos a conversa.

– E o legal é que seu pau também não faz distinção de sexo. Olha como ele tá agora!

Marcos ficou calado, mas começou a fazer movimentos com o pau. Segurei firme em sua coxa e caí de boca naquele caralho enorme. Nunca gostei muito de chupar, mas, naquele momento, estava adorando. Ele gemia.

Depois de algum tempo, pedi para que virasse de costas e se apoiasse na cama. Comecei a beijar aquele bundão e a lamber o rego apertadinho. Ele pediu para me chupar também e me deu um banho de língua.

– Agora, dá essa bundona para mim, vai?

– Não! Isso não, cara. Nunca dei e deve ser uma dor do cão, além de que já te disse que não sou veado. Vamos só brincar.

Desapontado, pedi para que ele virasse e comecei a chupar seu rego novamente. Não aguentando mais, enfiei um dedo e não houve reação. Ele até gostou de senti-lo dentro.

– Você tá gostando? Está vendo como dois caras podem se divertir legal?

– Tô, cara! É bom demais!

– É que você não sabe como vai ficar bom quando trocar meu dedo por meu pau...

– Não. O seu pau, não, cara. Tá muito gostoso o dedo.

– Tem certeza? Eu paro se começar a doer. Olha só... Já entraram dois dedos. Você está dizendo “não”, mas seu cuzinho tá pedindo isso...

– Tá bom, cara, mas só brinca com a cabeça. Não é pra meter tudo, tá ouvindo?

– Tudo bem, tesão. Vou ficar só na portinha.

Tirei uma camisinha e enchi meu pau e o cu de Marcos de um creme que havia no quarto.

– Posso colocar?

 

– Só a cabeça, cara.

 

– Tudo bem. Olha como é gostoso sentir uma pica de verdade. Caralho! Que cu apertado! Para de fazer força e relaxa...

– Porra, cara, dói demais!

– Quer que eu tire?

– Não, deixa – mas, meu, é só a cabeça mesmo!

Depois de algum tempo de gemidos de dor e tesão, Marcos passou a rebolar:

– Cara, que delícia! Soca tudo no meu rabo, vai! Acho que aguento...

– Não, cara. Não vou fazer isso. Prometi que ficaria só brincando na portinha.

– Porra, meu, mete logo!

– Mas você não era “homem”? Que aconteceu?

– Não sei, caralho! Só sei que sua rola é muito gostosa. Atola em mim, vai.

Segurei em sua cintura e meti sem dó.

– Ai, ai! Caralho! Tira, tira agora!

– Por quê? Você não queria?

– Mas tá doendo demais! Tira essa porra!

– Decida-se. Não vou tirar. Fica quieto e relaxa que já, já você se acostuma.

Ele obedeceu e, em pouco tempo, percebi que passou a gostar.

– E daí, gostoso, a dor passou?

– Passou, cara. Agora, tá muito bom...

– Então, rebola na minha pica, vai!

– Assim? Como estou me saindo?

– Isso, assim! Que gostoso, cara!

Marcos passou a rebolar igual a uma puta. Bombei em seu cu sem dó nenhuma.

– Então, cadê o cara que era homem? Virou uma puta?

– Ai, cara! Na sua vara, sou o que você quiser. Sempre tracei mulher, mas não imaginava que era melhor ser traçado!

– Então, deita na cama. Quero te pegar de frango assado.

– Vem, então. Põe tudo na sua franga, cara!

– Toma, tesão!

– Enfia, cara! Enfia gostoso que eu tô gozando...

Não dava pra acreditar! O cara gozou sem ao menos tocar no pau. Aquilo me deixou louco e acabei enchendo a camisinha de porra. Depois, fomos tomar banho juntos.

Passei a semana inteira em BH trepando com Marcos.

No último dia, depois que ele insistiu muito, finalmente dei pela primeira vez – e posso dizer: como me arrependi de ter demorado tanto tempo!