CONTO ERÓTICO


Sexo e traição

por Ricardo de Souza

Fazia mais ou menos dois anos que eu não via Adriana. Desde quando estudávamos juntos, sempre a achei uma pessoa muito legal. Éramos amigos e, naquela época, eu jamais sonharia traí-la – até ela vir morar na minha rua com seu marido...

Ele era feio de rosto e não tinha um corpo sarado, muito menos os pontos que, dizem, provocam mais tesão em outro homem, como uma bunda grande, peito largo, coxas grossas ou boca gostosa.

No entanto, verdade seja dita, tinha uma tremenda cara de safado e um jeitão de gostoso – o que já dava pro gasto. Devia ser por isso que Adriana, linda como era e toda gostosinha, estava casada com ele.

Desde que eles se mudaram, sempre que eu passava em frente à casa dos dois, cumprimentava-os. Um dia, resolvi encostar pra bater um papo e acabei ajudando Adriana a buscar alguns baldes d’água – e foi assim que, sem querer, me aproximei mais do Gil. Era esse o nome dele.

Enquanto Adriana conversava com uma outra vizinha em um terreno ao lado da casa, eu fiquei me “derretendo” pro marido dela. Ele, do lado de dentro. Eu, do lado de fora da janela.

De repente, num impulso, quase sem querer, passei a mão na barriga dele. Fiquei com receio na hora, mas Gil fingiu que estava prestando atenção em uma revista. De repente, ele me diz: “Vai. Pega!”.

Não pude resistir e obedeci. Por cima da roupa, comecei a fazer uma massagem em seu cacete, que começou a crescer sem parar. Gil, então, me disse pra pegar o balde e levar pro banheiro. Levei e, por instinto, fiquei esperando.

De repente, ele entra no banheiro e coloca o cacete enorme pra fora. “Chupa rápido!”, mandou. Eu sequer sentei no vaso! Apenas me dobrei um pouco e comecei a mamar aquela pica supergrossa, imensa. Só entrava pouco mais que a cabeça na minha boca!

Gil perguntou se eu já tinha chupado um cacete daquele tamanho antes. Só pude balançar a cabeça negativamente e fazer um “hum, hum...”, sem tirar o caralho da boca – mas chupei por pouco tempo, pois ficamos com medo de a Adriana entrar.

Ele, então, me convidou para “terminar o serviço” em uma mata, que ficava distante uns 250 metros dali. Aceitei imediatamente. Fingi que estava indo embora, me despedi de Adriana e da outra vizinha e segui pro matinho. Gil foi logo em seguida. Nem sei que desculpa havia inventado para a esposa...

Quando chegamos à mata, ele me pediu para chupar de novo – e eu fiz com gosto. Depois, veio a parte que me deu mais medo: mandou que eu virasse a bunda, pra meter o cacete no meu cu.

Fiquei com medo, mas virei – e ele empurrou sem pena no meu rabo! Senti uma dor imensa, como se fosse minha primeira vez! Cheguei a ficar sem forças. Pedi que ele tirasse, mas Gil se recusou. Fiquei de joelhos, mas, mesmo assim, ele não tirou o caralho de dentro de mim. Bombava cada vez mais rápido e arregaçava meu cuzinho com aquele monte de carne e nervos.

Eu dizia: “Ai, ai! Não! Tira, tira, por favor!” – mas ele só tirou depois que encheu meu buraquinho de uma porra farta e grossa. “Você tem um cu que parece uma boceta”, disse ele.

É claro que eu já tinha trepado com vários caras, mas nunca tinha visto um cacete com aquele tamanho e grossura! Afinal, eu era apenas um adolescente, e minhas primeiras vezes haviam sido há pouco tempo. Depois desse dia, fiquei com muita raiva do Gil e me arrependi de ter traído minha amiga.

No entanto, menos de um ano depois, eles se separaram. Minha raiva do Gil já havia passado, e aí, sempre que eu passava em frente à casa dele, ele me chamava e eu ia, com medo. O tesão, porém, era maior e, com o tempo, começou a doer cada vez menos.

Gil se casou outras vezes, mas os casamentos nunca duram muito. Sempre que ele se casa, eu me afasto – mas logo que se separa, lá estou eu, marcando presença na cama dele. Eu o acho feio, mas ele sabe fazer o serviço. É isso que importa!

De vez em quando, também vejo Adriana pelas ruas. Ela se casou novamente, teve um filho. Aposto que nem imagina nada sobre o que aconteceu. Continuamos amigos, e ela continua muito legal.

Entretanto, diferentemente de antes, não sinto hoje um pingo de arrependimento de nada do que fiz com o Gil – e, se pudesse voltar atrás, faria tudo de novo. Afinal, dar meu rabinho para aquele homem feio e extremamente roludo acabou valendo muito a pena!