FETICHE
A segunda lei da física
Diz a ciência que dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo. Bom, há um grupo de gays que vem questionando isso...
por Vides Júnior
É difícil encontrar quem não se excite com a idéia de transar com dois homens. O sexo a dois é delicioso, mas que existe algo de extremamente sacana num ménage, existe.
É também no “a três” que dá pra fazer a dupla penetração! Os dois ativos têm a chance única de, literalmente, arrombar o passivo – que, por sua vez, tem o prazer de estar sob o domínio de dois homens e de resistir à invasão dupla.
Prato de casa, tempero de fora
Curiosamente, o número de gays que fazem DP parece ser maior entre os comprometidos do que entre os solteiros. Tiago, 37 anos, é casado há 12 com Robert, 35. O casal já viveu diversas fantasias com outros homens, mas admite que os melhores momentos eram aqueles em que rolava uma boa DP.
Tiago conta que, para o sucesso da empreitada, os membros grandes são mais indicados. “São poucas as posições que permitem a DP. Os ativos têm que se posicionar muito bem. Quando o pau é grande, a entrada dá trabalho, mas, depois [...], eles podem bombar sem risco de escapar”.
Tiago diz que a sensação é única. “É um misto de dor e prazer que vicia. Você sente que está sendo arrombado, quer pedir para parar, mas, quando abre a boca, acaba pedindo mais e mais”. “Sentir o próprio pau roçando no pau do outro, disputando as estocadas e o espaço apertado do rabinho do parceiro... É isso que mais dá tesão!”, explica Robert, do lado dos ativos.
Os aventureiros
Alberto, 26 anos, sempre se vangloriou de ser um ótimo amante ativo, mas confessa que trabalha melhor numa DP. “Ver um homem resistir a dois membros ao mesmo tempo é a melhor coisa que há – e ver o rosto do outro ativo delirando com isso é igualmente gostoso”, conta.
Já Diego, 26 anos, foi além e diz que se arriscou numa TP. “Estavam os dois caras dentro de mim [...], mas eu queria mais. Por isso, abri a gaveta do criado-mudo e entreguei a eles um consolo. O que estava por cima enfiou bem devagar [...]. Foi o máximo!”
A receita do sucesso
Para quem quer se iniciar numa dupla penetração, há, porém, três regrinhas básicas:
1) a melhor posição é quando o passivo senta sobre um dos ativos e se inclina para trás. O outro ativo, então, segura suas pernas no alto e introduz o membro. Nessa posição, os dois ativos se movimentam, mas quem segura as pernas do passivo comanda a relação;
2) A camisinha não é de ferro. Se o passivo for muito apertado, é bom brincar um pouco antes, para deixá-lo mais relaxado – e não adianta colocar duas camisinhas: o risco de estourar aumenta;
3) Preste atenção nas reações do passivo. Nem sempre a dor é sinal de que a brincadeira precisa acabar. Algumas são bem-vindas – mas, ao menor sinal de protesto ou de machucado, pare sem questionar.
O resto é com você, leitor. Se você ainda não experimentou, nosso conselho é: experimente, mas com consciência e segurança. Depois, escreva pra gente dizendo como foi...
